sexta-feira, 16 de junho de 2023

Luiz Santoro lança livro 'Manchete - 40 anos de Histórias Vivas'

O jornalista e escritor Luiz Santoro - Foto: Almir Marcos/Planeta Azul

Por Vítor d'Avila

Após um longo hiato, o blog Memórias da Manchete e Grupo Bloch está de volta. No último dia 5, nossa reportagem acompanhou o lançamento do livro "Manchete - 40 anos de Histórias Vivas", do jornalista Luiz Santoro.

O evento aconteceu no restaurante Garota da Gávea, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Santoro teve passagem marcante pela emissora dos Bloch, chegando a ancorar o Jornal da Manchete, mais importante noticiário da casa. Esta é sua segunda obra sobre a emissora.

Em 2021, o escritor lançou "Minha Vida na Rede Manchete e Algumas Histórias da TV e do Rádio". Ambos os livros trazem, em suas páginas, histórias inéditas e "causos" divertidos que aconteceram nos corredores do Edifício Manchete, no bairro da Glória, capital fluminense.

Ao blog Memórias da Manchete e Grupo Bloch, Santoro opinou por que a emissora ainda segue viva no imaginário popular, mesmo passados quase 25 anos de seu fechamento.

"A Manchete foi uma inovação em termos de TV no Brasil e cativou as pessoas por ter sido diferente de todas as emissoras que existiam na época. O mais interessante é que várias pessoas que nasceram depois da Manchete são apaixonados por ela."

O jornalista usou como exemplo os eventos de lançamento de seus livros sobre a Manchete, que foram sucesso de público.

"Neste lançamento veio muita gente, no anterior também foram muitas pessoas. A Manchete era uma TV verdadeira, a TV do ano 2000, e olha que nem lá chegou. Acabou em 1999 (risos)."

Luiz Santoro e Vítor d'Avila - Foto: Almir Marcos/Planeta Azul

Luiz Santoro recordou do trabalho feito pelo Departamento de Jornalismo do canal dos Bloch. Para ele, o grande diferencial em relação à concorrência era o espaço dado ao entrevistado.

"As entrevistas tinham princípio, meio e fim. Na Manchete, o entrevistado falava, diferente de outras emissoras, que cortavam. A gente ouvia os dois lados. Jornalismo verdade."

Questionado se o legado da Manchete permanece vivo na TV brasileira, Santoro demonstrou decepção. De acordo com o jornalista, perdeu-se o ímpeto em colocar "coisas bonitas no ar".

"O que a gente fez foi perdido. A gente fazia uma TV de qualidade, com cultura, com arte. Completamente diferente de hoje, em que são mostradas coisas que não são muito legais. Naquela epoca, tinha uma coisa bonita no ar."

O livro "Manchete - 40 anos de Histórias Vivas" está à venda no site da editora Planeta Azul, por R$ 59,00. Quem quiser adquri-lo, basta clicar neste link.

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